sábado, 22 de setembro de 2007

Não dá pra sorrir o tempo todo

Estou ouvindo um cd da grande Jovelina Pérola Negra e tem um samba que diz:
“Eu sou de acreditar que a vida é melhor quando a gente sorri” (Samba Guerreiro – Toninho Geraes e Serginho Beaga).
Eu tambem acredito nisso e tento viver assim.
Mas às vezes é tão difícil, a dor é tão grande...
É verdade que eu choro à toa, como dizia meu pai sou uma “manteiga derretida”, choro de alegria, de tristeza, se me emociono, até se gritarem comigo eu choro.
Um analista uma vez me disse que chorar é bom, talvez, mas mesmo quando é de tristeza?
Tudo bem, é um desabafo, uma forma de botar pra fora, mas e aí? Quando a gente vê que tudo que restou foi o choro, fica um grande vazio.
É difícil encarar e reconhecer nossas perdas.
Já me disseram que sou muito romântica, uma sonhadora, mas não sou de construir castelos de areia, ou sou?
Já me disseram também que sou uma mulher interessante (seja lá o que isso quer dizer), até bonita, uma pessoa legal, divertida, uma boa companhia, e eu acredito, ou será que só ando com mentirosos?
Por que então tenho a sensação de chegar sempre na hora errada, no lugar errado? Será que um dia meu radar vai funcionar direito? Ou vou viver dando cabeçadas? Será que estou sempre olhando pro alto, buscando as estrelas, o inatingível? Mas por que é sempre inatingível?
Oh, insensato destino ...rsrsrs

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